segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tá chovendo...  Eu achei a oportunidade perfeita para escrever tudo o que eu tenho carregado aqui dentro sobre você. (Você, mais uma vez). Não sei porquê, mas gosto de escrever junto ao som harmonioso da chuva.
Eu ainda tenho as suas cartas guardadas... Não tive coragem de jogá-las fora. Elas já estão amarelas e um pouco rasgadas nas dobras, pois já se passaram alguns anos. Exatamente 3 anos.
É incrível. Tanta coisa em minha vida mudou nos últimos três anos, mas as coisas em relação a você nunca mudaram. São as mesmas sensações de quando eu te vejo, te ouço e te sinto perto de mim.
Os mesmos arrepios, os mesmos friozinhos na barriga.
Eu sinto as mesmas sensações que eu sentia na época quando escuto aquela música. A música que era o despertador pra todas as manhãs que eu acordava e ia te ver. E eu acordava feliz. Dava um salto da cama, me arrumava cooorreeendo e ia ao seu encontro. Antes eu tinha dúvidas em falar, mas o tempo me fez confirmar que foram os melhores momentos até hoje. Eu nunca vou esquecer. Nunca, nunca, nunca.
Tenho aqui também a carta que eu nunca tive coragem de te entregar. Não encontrei nenhum momento propício para isso... E talvez eu nunca encontre.
Muita coisa é diferente hoje, nossos caminhos são completamente diferentes. Eu não sei se vou amar alguém como eu aprendi a amar você. Ou quem sabe a gente se encontre de novo em uma das esquinas inesperadas da vida.
Eu quero você assim, mesmo se mostrando seguro quando na verdade é confuso. Mesmo tendo alguns defeitinhos... Mas sabe, eu acredito que o amor é isso mesmo: reconhecer os defeitos do próximo e, ainda assim, amá-lo.
E eu te amo, do jeito que você é.

Nenhum comentário:

Postar um comentário